terça-feira, 19 de outubro de 2010

Eu matei um cara!


Sim, sei que isso não é uma coisa boa, muito menos pra expor assim, poderia acabar com minha reputação, eu poderia ser presa.

Seria motivo de humilhação, de sofrimento. Mas, percebi que, de uma certa forma, quem sofreu toda essa humilhação, não fui eu, mais sim o cara que eu matei.

Mas como isso é possível? Quem é esse Homem? Será que um dia poderei pedir desculpas a Ele, e tirar esse fardo que eu carrego agora?

De repente me vejo em meio de uma multidão, onde todos cometeram o mesmo crime, e pior ainda, com a mesma pessoa.

Percebo as algemas em meus braços. Então quando ando mais a frente, vem um homem e me liberta das algemas. Pergunto a Ele, “porque fazes isso?”, e Ele sem palavras, mostra-me suas mãos, marcadas por cravos.Me espanto, e me humilho por estar na frente de Jesus, meu Salvador.

Nossos pecados, isso foi o que realmente matou Jesus. Sim, somos criminosos, pois cada vez que pecamos, matemos Jesus mais uma vez, isso continuamente. Mas o amor de Deus, sua misericórdia, nos faz reféns em seus braços, e o que nos prende não são algemas, mas sim, a graça e amor d’Ele. Todos os dias somos libertos por aquele a quem matamos, naquela cruz deu seu sangue, morreu por nós, e por sua graça, hoje fomos libertos, e Ele está no meio da multidão a nos esperar.

Dê a chave a Ele, e o deixe libertá-lo de suas algemas, daquilo que te machuca, daquilo que te fere.

“O castigo que nos trouxe a paz”.